Uma breve história das cidades-satélites de Brasília
O desenvolvimento urbano da capital foi muito além do Plano Piloto, mesmo antes de sua inauguração.
Favelas, mercado imobiliário, transporte, arquitetura, direito urbanístico. Vem conferir os episódios mais ouvidos do ano do Podcast Caos Planejado.
19 de dezembro de 2019Raul Juste Lores é ex-correspondente da Folha em Pequim, Washington e Nova York, ex-correspondente da Veja em Buenos Aires e atual editor-chefe da revista Veja São Paulo. Dentre os diversos assuntos discutidos, conversamos sobre a dependência dos carros das cidades brasileiras, os novos desafios do mercado imobiliário, as experiências urbanas do extremo oriente e sobre seu livro “São Paulo nas Alturas”.
Neste episódio falamos sobre as políticas de habitação no Brasil, separação entre cidade formal e informal, e urbanização das favelas. Para esta conversa, recebemos a especialista Elisabete França, arquiteta pela Universidade Federal do Paraná, Mestre em Estruturas Ambientais Urbanas pela USP e Doutora em Arquitetura e Urbanismo pela Mackenzie.
Eduardo Andrade de Carvalho é sócio da Moby, fundador do Esquina, editor da revista Amarello e colaborador do Estadão, Folha de SP, revista AU – Arquitetura e Urbanismo e Caos Planejado, com artigos sobre o mercado imobiliário, cidades e arquitetura.
Nossa entrevista aborda as consequências de uma má arquitetura para a cidade, sua experiência como incorporador imobiliário, a atual regulação urbana do espaço privado, o novo Plano Diretor de São Paulo e muito mais.
Marcos Paulo Schlickmann é doutor em sistemas de transportes pelo MIT Portugal, engenheiro civil no departamento de mobilidade e transportes da Câmara Municipal do Porto e colaborador do site desde 2015.
Nossa conversa abordou todas as escalas de mobilidade, desde o transporte a pé, até o sistema de metrô. Sua entrevista foi dividida em duas partes:
Transporte a pé, patinetes, bicicletas, motos e carros (ridesharing e carros autônomos).
Microtransporte, ônibus, BRT, VLT e metrô.
Victor Carvalho Pinto é Consultor Legislativo do Senado Federal na área de Desenvolvimento Urbano desde 2002. Atuou na Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Presidência da República e contribuiu para a elaboração de diversas leis, como o Estatuto da Cidade, a lei da regularização fundiária e a lei de parcelamento do solo.
No episódio mais ouvido de 2019, falamos sobre o direito urbanístico, as carências dos planos diretores das cidades brasileiras, além das funções sociais da cidade e propriedade.
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Quero apoiarO desenvolvimento urbano da capital foi muito além do Plano Piloto, mesmo antes de sua inauguração.
A inteligência artificial já transforma o planejamento urbano no mundo. Mas será que cidades brasileiras estão preparadas para essa revolução? Entre potencial e desafios, o uso de IA pode tornar as cidades mais eficientes ou ampliar desigualdades. A decisão sobre seu futuro começa agora.
Confira nossa conversa com o médico Paulo Saldiva sobre como a vida urbana, a mobilidade e a poluição afetam a saúde das pessoas.
Os diferentes métodos para calcular a densidade de pessoas morando em uma determinada área podem tornar difícil o entendimento desse conceito.
Se hoje o Brasil começasse a urbanizar uma favela por semana, demoraríamos 230 anos para integrar todas as favelas e comunidades às nossas cidades. 230 anos. Ou seja, teríamos de aguardar nove gerações. Por isso, precisamos falar com urgência de soluções transitórias.
O processo de licenciamento ambiental, necessário para a aprovação de projetos nas cidades brasileiras, apresenta diversos entraves na prática.
A mudança recente na forma como o IBGE chama as favelas reflete as transformações ao longo do tempo nesses lugares e vai ao encontro de investigações acadêmicas que apontam o fortalecimento do empreendedorismo.
Iniciado em 1970, o processo de favelização na cidade de Guarulhos foi marcado por processos de migração, ações de retirada de barracos e lutas de resistência.
O domínio de facções no Brasil revela a falência do Estado e a precariedade do urbanismo formal. Transporte, serviços e espaços públicos são moldados por regras paralelas, expondo a exclusão e a desigualdade, enquanto soluções urgentes para a dignidade urbana são necessárias.
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